EDIÇÃO ANTERIOR – REVISTA 4

REVISTA Nº 004

 

1 – OS CONTOS DE FADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NA CRIANÇA

LINHARES, Sousa Marília

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Os contos de fadas, em sua tradição oral, surgiram há milhares de anos, como obras de uma sociedade pré-literata. Sua valorização deu-se há alguns séculos atrás, quando passaram a ser narrados à crianças. Suas mais recentes contribuições estão diretamente ligadas aos estudos de Jung e, mais recentemente, de Bettelheim, que se dedicou ao estudo dos conteúdos implícitos nos contos de fadas e sua importância na vida da criança, também objeto desse artigo.

Constituindo a principal base desse estudo, de abordagem referencial teórico, busca-se explicar a fonte comum entre alguns contos e o porquê de suas narrativas serem tão cativantes e entendidas por diversas gerações em diferentes contextos. Como proposta para a Educação de hoje, visa um olhar sobre a infância, considerando-se a criança como um todo: seu lado afetivo e cognitivo em igual medida, oferecendo-se um estudo introdutório da psique do ser humano, as intervenções do meio e a ideia que criança tem de si e do outro. Dirigindo-se aos principais educadores (pais e professores) de uma consciência civilizatória na criança, este estudo propõe uma busca de si próprio e de um significado à vida.

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2 – A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA

LEITE, Eva Batista
TIMBÓ, Raimunda Cid

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O presente artigo trata da aprendizagem da criança na Educação Infantil e as contribuições da Psicopedagogia neste processo. Este trabalho tem o objetivo de se compreender teoricamente como acontece essa aprendizagem e sua relevância para a criança. Foi realizado uma pesquisa bibliográfica baseada nas Diretrizes da Educação Infantil e alguns autores que abordam estudos sobre a aprendizagem e a Psicopedagogia, como: Bossa (2000), Barbosa (2002), Ceará (2007), Beuclair (2009), Freire (2014) e outros autores. Considerando que a criança desenvolve seu caráter ainda na infância, ela necessita de condições que favoreçam o relacionamento e a compreensão do mundo que a cerca. Precisa-se atingir na criança seu sistema integral de formação, a afetividade, a cognição, a motricidade e a socialização, trazendo significado ás suas experiências. As políticas públicas para a Educação Infantil vêm atingindo avanços significativos em relação à criança e à aprendizagem. Portanto, desde cedo as crianças devem ser encaminhadas a este processo de formação, tendo em vista que elas se tornarão adultas e deverão se sentir parte responsável da sociedade em que vivem.

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3 – A IMPORTÂNCIA DOS AFETOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA 0 A 5 ANOS

SILVA, Ana Carmen
LIMA, Maria Vandia Guedes

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O artigo trata da afetividade com destaque para o desenvolvimento da criança em relação ao seu aspecto cognitivo, tendo como objetivo analisar a importância dos afetos no processo de aprendizagem da criança para fundamentar esse estudo se buscou pautar em vários teóricos como: Brandão (2012), Freire (2014), Taille (1992), dentre outros. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e de campo com o depoimento de uma professora da educação infantil e observações realizadas em sua turma. Diante das leituras conclui-se que os teóricos têm um olhar sensível aos benefícios que os afetos proporcionam ao ser humano por conta que tudo envolve interação e expressividade a afetividade está interligada.

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4 – ESSES ALUNOS QUE NÃO APRENDEM

PEREIRA, Ana Iza de Sousa
RODRIGUES, Maria Euzimar Nunes

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Compreender as múltiplas dimensões responsáveis pelo fracasso escolar se configura um desafio a ser aceito por todos. Neste artigo, de abordagem qualitativa e enfoque exploratório, buscou-se, através de estudos bibliográficos: definir o fracasso escolar; deslindar suas causas e iniciar o aponte de ações para a sua superação. Diante do insucesso da escola pública burguesa – os filhos dos trabalhadores não estavam aprendendo e ascendendo socialmente – passa-se, a partir do século XVIII, a justificar as desigualdades sociais, sequencialmente, através das teorias do determinismo racial, Psicologia Diferencial e culpabilização da cultura familiar do proletário. Distanciando-se de enfoques reducionistas, autores como Bossa (2002), veem os problemas de aprendizagem em suas causas culturais, sociais, familiares, pedagógicas, orgânicas e intrapsíquicas. Outros pesquisadores, como Charlot (2013), centram suas investigações no sentido dado pelo aluno aos atos de ir à escola e estudar. Fecha-se o estudo com a consideração da educabilidade de todos. Em nossas ações educativas, devemos ser profundos e multidimensionais nas análises realizadas e intervenções propostas.

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5 – REFLEXÕES SOBRE INCLUSÃO E PRINCÍPIOS DA PSICANÁLISE

TIMBÓ, Raimunda Cid
DE SOUZA, Maria Angelica Pires
COSTA, Maria Stela Oliveira

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Este artigo se propõe a refletir sobre inclusão e princípios éticos da psicanálise, ressaltando a profissão do professor que deve ser pautada em uma formação contínua voltada para uma melhoria pessoal e profissional, onde existe possibilidade do autoconhecimento como também de uma abertura para que práticas educacionais sejam repensadas. O mundo atual nos convida a uma nova leitura. Estamos vivendo uma época de rupturas, de quebra de fronteiras e mudanças de paradigmas com acesso para novas possibilidades. Essa realidade mostra a necessidade do homem se cuidar para viver melhor. O estudo é uma revisão teórica com base em Haddad (2009), Maurano (2010), Jannuzzi (2007), Oliveira (2010), Zolty (1995), e outros. O resultado nos conduz a pensar e assumir esse vazio existencial presente em muitos profissionais, inclusive o professor, que muitas vezes pensa ser o único responsável pela aprendizagem, seja ela exitosa ou não. O estudo nos instiga ainda, a ter coragem necessária para compreender essa cegueira que a sociedade nos atribui. Para tanto, os princípios da Psicanálise surgem como possibilidade de um olhar menos viciado para o aluno e professor, onde a escuta deve ser relevante para ambos, especialmente o diferente, acolhendo a sua vida, não numa dimensão ideal como desejaria que fosse, mas em sua dimensão real. Enfim, o professor estando aprisionado em seus conflitos internos e externos, necessita ser também acolhido, escutar a si mesmo, por meio da análise pessoal que possibilita reorganizar a subjetividade, contribuindo para o seu desempenho profissional e pessoal.

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6 – INCLUSÃO COM SÍNDROME DE DOWN E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

PESSOA, Andréa Da Silva Paiva
TIMBÓ, Raimunda Cid

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O presente artigo trata da aprendizagem da criança com Síndrome de Down na Educação Infantil e as práticas pedagógicas de inclusão neste processo. Este trabalho tem o objetivo de se compreender teoricamente como acontece essa aprendizagem e como tais práticas podem contribuem. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica baseada nas Diretrizes da Educação Infantil e nas Diretrizes Operacionais para o atendimento especializado na educação básica, modalidade Educação Especial e alguns autores que abordam estudos sobre a aprendizagem e inclusão, como: Padilha (2001), Sakamoto (2014), Voivodic (2008) e outros autores. Considerando que a criança independente da sua condição física, mental ou intelectual tem direito ao acesso aos saberes construídos ao longo da história, a inclusão escolar dessas crianças contribui de maneira significativa para construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos possam ser respeitados e inseridos nos diferentes espaços sociais.

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7 – EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ANÁLISE DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

EVANGELISTA, Darlan Aragão

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Esse estudo teve como foco principal, analisar a Educação Infantil e sua prática pedagógica. Tendo por objetivo compreender a Educação Infantil como um ambiente socioeducativo que assegura a socialização, inserção, interação e aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos, entendendo que elas possuem suas especificidades e não deve ser entendida apenas como etapa prévia e preparatória para o Ensino Fundamental ou como um estágio em que à criança deve ser assistida para possibilitar à entrada ou permanência dos pais no mercado de trabalho. Desenvolvido numa pesquisa bibliográfica de alguns dos principais teóricos da nossa educação, seguida das principais leis que regem a educação infantil de nosso país, a fim de garantir um amplo campo de conhecimento aos nossos professores e consequentemente a uma aprendizagem de qualidade para nossas crianças. Uma pesquisa que fez-nos compreender que uma boa prática pedagógica na educação infantil é fundamental para a construção das crianças como cidadãos. De uma forma geral, concluímos que o desenvolvimento educacional de uma criança na educação infantil, depende de um conjunto de fatores ligados à prática do professor atrelado a ajuda da família, sendo necessário ao profissional da educação olhar à criança, objeto de trabalho e estudo, como criança, e assim oferecer mecanismos de aprendizado de acordo com sua faixa etária, levando em consideração suas particularidades, necessidades e interesse, e aos pais, acompanhar e colaborar neste processo educativo.

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8 – PARA QUÊ COORDENADOR PEDAGÓGICO?

LIMA, Wládia Valéria Ferreira da Silva
RODRIGUES, Maria Euzimar Nunes

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O referido artigo trata da importância do papel do (a) coordenador(a) no ambiente escolar tem como objetivo abordar a real função desse profissional. Para fundamentar esse estudo buscou-se pautar-se em vários teóricos como: Freire(1996), Placco(2012), Chiavenato(1997), Rios(2011), Almeida(2013), Conceição(2010) e Gouveia(2013). Onde professor ao assumir a função de coordenador também se torna responsável pela formação da sua equipe, ocupando assim o lugar de formadores e articuladores de aprendizagem no espaço escolar. Desse modo, assumir a função de coordenador requer antes de tudo uma formação continuada. É preciso refletir constantemente sobre a sua prática e junto a ela buscar novas possibilidades de atuação com o grupo através das teorias. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. Podemos concluir que as contribuições desse profissional são de fundamental importância no espaço escolar e quando essas contribuições são reconhecidas, facilita o trabalho de toda equipe, principalmente de professores.

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9 – AS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO DIRETOR ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

GOMES, Luciana Kellen de Souza
RABELO, Cleison Luis

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O estudo trata da influencia da psicologia organizacional no atendimento ao cliente laboratorial sobre a problemática de como a psicologia organizacional pode influenciar no atendimento ao cliente laboratorial. Teve como objetivo demonstrar a importância de padronizar o atendimento ao cliente laboratorial com qualidade no atendimento e como benefício o bem estar do cliente interno e externo como também à fidelização dos clientes. Baseou-se na hipótese de que a forma como o cliente é recebido pelo colaborador pode influenciar no seu retorno. É importante estudar a influencia da psicologia organizacional no atendimento ao cliente, pois sabe que a mesma tem a função de motivar o colaborador a reconhecer a importância de buscar a melhoria no tratar
com clientes e evitar conflitos para que haja um melhor clima organizacional. O presente estudo realizou-se por meio de pesquisas em referências bibliográficas, que são sustentadas por teóricos como Silva; Coelho; Barraca (1999), Gonçalves; Wyse (2004), Hargreaves; Zuanetti; Lee (2004), dentre outros. Enfatizamos como resultado a importância da psicologia organizacional como agente de mudanças no trato do atendimento ao cliente. Considera-se que a psicologia organizacional influencia através de treinamentos faz a diferença no comportamento do colaborador no sentido de padronizar com qualidade o atendimento coletivo da empresa.

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10 – O ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

COELHO, Maria Jane
LIMA, Alexandra Souza Costa

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O presente artigo tem como objetivo geral analisar o assédio moral nas relações de trabalho, e tendo como objetivos específicos; avaliar a incidência e averiguar diferentes formas e como ele pode ocorrer no ambiente de trabalho e mostrar que, atos praticados pelo assédio moral nas organizações acarretam doença psicológica ao indivíduo, transformando assim o comportamento do trabalhador, na falta de prazer e na evolução de distúrbios. Mostra ainda que a caracterização do assédio moral no trabalho se dá através da exposição dos trabalhadores (as) a situações humilhantes, constrangedoras, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas. Nelas predominam atitudes e condutas negativas, relações desumanas e sem ética de um ou mais agressores. O objetivo é desestabilizar a relação da vítima com o ambiente de trabalho. Pode ser iniciada e manifestada por atos, palavras e gestos que venham atentar contra a dignidade física das pessoas. Nas considerações finais foram identificados que para compreender a realidade da sociedade atual, expressa pelas desigualdades sociais, especialmente a população.

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